O cineasta Cacá Diegues, um dos nomes mais importantes do cinema brasileiro, morreu na manhã desta sexta-feira, 14 de fevereiro, aos 84 anos. A família não informou a causa da morte. Natural de Maceió, Cacá nasceu em 19 de maio de 1940 e se mudou para o Rio de Janeiro aos seis anos, onde cresceu no bairro de Botafogo, na Zona Sul.
Cacá foi um dos principais fundadores do Cinema Novo, movimento que transformou o cinema nacional ao lado de Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman bem como Paulo Cesar Saraceni.
Ao longo de sua trajetória, dessa forma, ele dirigiu mais de 20 filmes de longa-metragem, sendo reconhecido internacionalmente. Entre suas obras mais premiadas estão Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980), Veja esta Canção (1994) e Tieta do Agreste (1995).
Outras produções notáveis incluem Ganga Zumba (1964), Joanna Francesa (1973), Quilombo (1984), Orfeu (1999) e O Grande Circo Místico (2018), inspirado no poema de Jorge de Lima. Em 2012, Cacá recebeu homenagem no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Enredo de carnaval e presença na ABL
Cacá também teve reverência e homenagem no carnaval carioca. Em 2016, a Inocentes de Belford Roxo desfilou com o enredo Cacá Diegues — Retratos de um Brasil em Cena, assinado pelo carnavalesco Márcio Puluker. O cineasta participou do desfile e se emocionou ao ver sua história contada na Sapucaí.
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Em 2018, Cacá foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira 7, anteriormente pertencente ao cineasta Nelson Pereira dos Santos, de quem era amigo. Outros nomes ilustres também ocuparam a mesma cadeira, como Euclides da Cunha e Afrânio Peixoto.
Os melhores momentos do BBB 25 você encontra no Kwai.
Cacá Diegues era casado, desde 1981, com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães. Ele teve quatro filhos, sendo dois deles do casamento com a falecida cantora Nara Leão. O cineasta deixa três netos e sobretudo uma vasta contribuição para a cultura nacional.
O post Morre Cacá Diegues, ícone do Cinema Novo e imortal da ABL, aos 84 anos apareceu primeiro em OFuxico.
O cineasta Cacá Diegues, um dos nomes mais importantes do cinema brasileiro, morreu na manhã desta sexta-feira, 14 de fevereiro, aos 84 anos. A família não informou a causa da morte. Natural de Maceió, Cacá nasceu em 19 de maio de 1940 e se mudou para o Rio de Janeiro aos seis anos, onde cresceu no bairro de Botafogo, na Zona Sul.
Cacá foi um dos principais fundadores do Cinema Novo, movimento que transformou o cinema nacional ao lado de Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman bem como Paulo Cesar Saraceni.
Ao longo de sua trajetória, dessa forma, ele dirigiu mais de 20 filmes de longa-metragem, sendo reconhecido internacionalmente. Entre suas obras mais premiadas estão Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980), Veja esta Canção (1994) e Tieta do Agreste (1995).
Outras produções notáveis incluem Ganga Zumba (1964), Joanna Francesa (1973), Quilombo (1984), Orfeu (1999) e O Grande Circo Místico (2018), inspirado no poema de Jorge de Lima. Em 2012, Cacá recebeu homenagem no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Enredo de carnaval e presença na ABL
Cacá também teve reverência e homenagem no carnaval carioca. Em 2016, a Inocentes de Belford Roxo desfilou com o enredo Cacá Diegues — Retratos de um Brasil em Cena, assinado pelo carnavalesco Márcio Puluker. O cineasta participou do desfile e se emocionou ao ver sua história contada na Sapucaí.
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Em 2018, Cacá foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira 7, anteriormente pertencente ao cineasta Nelson Pereira dos Santos, de quem era amigo. Outros nomes ilustres também ocuparam a mesma cadeira, como Euclides da Cunha e Afrânio Peixoto.
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Cacá Diegues era casado, desde 1981, com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães. Ele teve quatro filhos, sendo dois deles do casamento com a falecida cantora Nara Leão. O cineasta deixa três netos e sobretudo uma vasta contribuição para a cultura nacional.
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